ALÍQUOTA ZERO NO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 

Diante da elevada carga tributária existente no Brasil, empreender se torna um ato de coragem, e para tornar essa caminhada menos árdua, empresários  buscam por incentivos fiscais do governo.

Objetivando aumentar a economia do país e atrair novos investidores, o governo reduziu a zero a alíquota do Imposto de Importação de produtos nos setores de: informática, telecomunicações e bens de capital (maquinários, ferramentas, instalações e equipamentos utilizados na fabricação de produtos para consumo). Que antes, a título de curiosidade, a alíquota para bens de capital era de 14% e bens de informática e de telecomunicações 16%. Um total de mais de 500 ítens foram beneficiados. 

Essa medida já está em vigor desde a última quarta-feira (18/09) e entra no regime de Ex-tarifários, ou seja, na redução temporária da alíquota de produtos que não são produzidos nacionalmente e nem nos países que fazem parte do Mercosul. 

Dra. Vanessa Valois – Sócia do Instituto de Inglês Jurídico – Diretora de Eventos e Sócia do Escritório de Advocacia Theis.Valois.

Importante destacar aqui o critério de avaliação para se conseguir esse benefício. 

É necessário que o importador através de um processo administrativo, pleiteie junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e justifique a solicitação da redução da alíquota do imposto de importação do produto a ser importado. 

Após análise, e comprovada a ausência de produção nacional do bem que se  pretende importar, é concedido o benefício.

O regime de Ex-Tarifário traz diversos pontos importantes para a economia nacional, um deles é proporcionar as empresas inovar com tecnologias que não possuam produção semelhante aqui no Brasil.

Agora fica mais fácil entender que, apesar de toda burocracia enfrentada e dos critérios analisados para efetivação do benefício, vale muito a pena tentar todo esse processo para se conseguir a redução da alíquota do imposto de  importação, concordam?  O desenvolvimento econômico brasileiro agradece. 

Dra. Vanessa Valois

 

 


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